sábado, 23 de abril de 2016

Você já ouviu o Ronco do Amargo?


Você já ouviu o Ronco do Amargo? Se ainda não escutou você não perde por esperar é só continuar assistindo até o final vídeo! 
Em que eu vou descrevendo passo a passo em uma falar bem dizendo bem assim: Para se tomar um bom "Chimarão" - Mate Amargo como bem dizem por aqui os Gaúchos tem que se tomando aos poucos (sorvendo) a água quente que é adicionada na erva-mate (Ilex paraguariensis) até ocupar todo o espaço vazio que fica existente no ato do preparo quando é adiciona dentro da cuia de porongo ou Cabaça (do árabe kara bassasa, "abóbora lustrosa") como se conhece ser também o porongo ou poranga (do quíchua - poronco) onde através de uma Haste oca ou canudo de metal chamada de "Bomba de Chimarrão ou chimarrear por onde passa o chimarrão feito um chá verde e amargo de sabor sem igual e incomparável e  ímpar de tão bom que é depois de um certo tempo haver se misturado em seu interior a erva mate e a água bem quente que havia sido adicionada. Portando deve-se sim seguir a última etapa que é uma das mais principais ou seja de tomar-se (sorver-se) até o último gole ou última gota fazendo assim quando absorvido e chupado bem forte até fazer um ou mais barulhos repetidas vezes completando-se esta fase final conhecida ou chamada por todos como o "Ronco do Amargo" ou mesmo o ronco do chimarrão e pode-se dessa forma entregar a cuia para quem lhe serviu e o outro próximo que irá tomar seguindo o mesmo procedimento ou processo sendo deste jeito seguido rigorosamente esta tradição desde os tempos de antigamente que fora aprendida com os índios Tupi/Guaranis que tinham esse hábito quando o homem branco aqui chegou...
Faço a indicação de mais interesse em aprofundar o assunto desses  escritos a seguir: ...  Foi pelo contato do homem branco com os índios que o costume de beber mate se propagou. Essa interação também explica a origem de algumas palavras. Do guarani surgiram expressões como congonha (de caá, depois congoin [em tupi], que significa erva-mate, mato); cuia (de caigua); carijo (de cari, local onde se colocam os galhos da erva para secar ao calor do fogo) e tererê (do guarani jacubi, que era mate de água fria). Do tupi surgiu a palavra barbaquá (buraco onde a erva era colocada para secagem). Do quíchua foi herdado o nome mate (era mati, porongo onde colocavam a erva para beber). 
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