Como o linguajar dos Gaúchos de todas as Querências mesmo as que ultrapassam as fronteiras deste torrão gaúcho do meu amado Rio grande do Sul!
domingo, 27 de março de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
Essa Política de "Bananas" tenta fazer eu desaprender tudo que havia aprendido ao longo dos meus mais de 50 anos em que certos Políticos e alguns de seus familiares usam um linguajar "chulo" em nível surpreende até para aqueles que costumam falar em uma linguagem de "senso comum" mesmo coloquial e não formal. E só espero que os tais pseudos intelectuais não se utilizem disso para o próximo tema da (Redação do ENEM), pois ai sim seria querer fazer muita "Churumela" para o meu gosto! Lembrando-se sempre do que dizem alguns poucos bem assim: Devemos sempre elevar o nível do assunto e nunca baixar-se ao nível deles, não é mesmo?
sábado, 19 de março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
Um Canto aos Avós - Autoria de Apparicio Silva Rillo (Momento Poético e Tradicionalista Gaúcho)... Poema de Aparício silva Rillo, na interpretação de Marco Aurélio Campos, Coletânea de fotos históricas do município de Arroio Grande,RS,Brasil,pertencentes ao grupo: DEFENSORES DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DE ARROIO GRANDE.
Os avós eram de carne e osso.
Tomavam mate, comiam carne com farinha,
campereavam.
Sopravam a chama dos lampiões, dormiam cedo.
Os avós tinham braços e pernas e cabeça
(olhai os seus retratos nas molduras).
Laçavam de todo o laço, amanuseavam potros,
fumavam grossos palheiros de bom fumo
e amavam seus cavalos que rompiam ventos
e bandeavam arroios como um barco ágil.
Usavam lenços sob a barba espessa
e o barbicacho lhes prendia ao queixo
sombreiros negros para a chuva e sóis.
Palas de seda para as soalheiras,
ponchos de lá quando a invernia vinha.
Tinham impérios de flechilha e trevo
e famílias de bois no seu império.
E eram marcas de fogo os seus brasões.
Charlavam de potreadas e mulheres,
de episódios de adaga contra adaga,
do tempo, das doenças, das mercâncias
de gado gordo para os saladeiros.
Tinham homens a seu mando, os avós.
No quartel rude dos galpões campeiros
- enseivados de mate e carne gorda -
os empíricos soldados madrugavam
na luz das labaredas de espinilho
que era sempre o primeiro sol de cada dia.
Honravam os avós a cor dos lenços:
- a seda branca dos republicanos,
o colorado dos federalistas.
E morriam por eles, se preciso,
- coronéis de milícias bombachudas
acordando tambores nos varzedos
no bate casco das cavalarias.
Nas largas camas de cambraias alvas
vestindo o corpo da mulher mocita,
juntavam carnes no silêncio escuro
pautado por suspiros que morriam
no contraponto musical dos grilos...
Os avós eram de carne e osso.
Tinham braços e pernas e cabeça,
artérias, nervos, coração e alma.
Humanos como nós, os velhos tauras,
mas de bronze e de ferro nos parecem
esses campeiros que fizeram história.
Estátuas vivas de perenidade
nos pedestais do tempo e da memória.
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